É muito estranho pra mim, mas ao mesmo tempo me serve como exemplo...
Hora e outra agente se enontra com os nossos companheiros antigos do passado, aqueles que nos acompanharam a 10 0u 15 anos atrás. Uns se modificaram tanto, que quase nem reconhecemos... Sofreram mudanças em todos os aspectos da vida, que hoje fica até difcil de conversar.
Mas quero falar dos outros, daqueles que continuam com os velhos costumes de sempre, frequentando os mesmos lugares, com os mesmos amigos, usando as mesmas roupas e o pior repetindo os mesmos erros da vida toda. E que ainda continuam culpando as pessoas de sua infelicidade.
Esse grupo me chama muito a atenção, é bom agente observar não só as coisas e pessoas que deram certo, como aquelas que não deram certo até hoje e não conseguem perceber que o problemas está nelas mesmas. As vezes o orgulho e a vaidade são tão grandes que não permitem essas pessoas perceberem que precisam mudar.
Eu faço parte do outro grupo, daquele que mesmo sofrendo se permite mudar, como diria Clarisse Lispector: Me permito cortar-me como as flores para ficar mais bela na primavera.
Por outro lado percebo que as pessoas que acomodam-se em suas vidinhas rasas ou médias não se percebem. Por esse motivo estou me vigiando constantemente para não me permitir adormecer ou me destrair perante as novas possibilidades da vida. Buscando reconhecer os meus erros e fraquezas, para poder repará-los e ser muito mais feliz sempre.
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